sexta-feira, 18 de abril de 2008

hooligans um pequeno texto de um escritor portugues....fica a opinião dele






Sou do tempo em que o futebol era um pacífico ritual de celebração de uma paixão nacional e ainda não havia se transformado nesse medonho palco de violências gratuitas e de selvagerias incontroláveis. E talvez, por isso mesmo, por amar o glorioso esporte bretão, sinto-me terrivelmente enojado, nauseado, veramente indignado com as costumeiras cenas de desenfreada barbárie perpetradas por gangues de safardanas dentro dos campos de futebol e fora deles e ainda por cima, envergando as sagradas vestimentas dos seus pretensos clubes do coração.

Em todos esses espetáculos deprimentes, que só envergonham os verdadeiros torcedores, acredito piamente que se trata unicamente de falta de pai, de peia e de policia. E que ninguém venha querer me convencer, com cara de assistente social bancando a Irmã Dulce, que toda essa selvageria jovem não passa de entusiasmados arroubos juvenis causados pela carência afetiva, pela falta de carinho, ausência de educação familiar. O que mais me assusta nessa delinqüente garotada é a premeditação do crime, o planejamento antecipado da carnificina.

Tais matilhas de energúmenos não vão ao estádio com a mesma disposição de espírito feito eu, feito você. Sim, pois para eles carece de importância quem está jogando, que título está em jogo, quem ganha, quem perde. Para eles, o futebol passou a ser, simplesmente, um vil pretexto para massacrar o semelhante e, se possível, até a morte, covardemente. Para eles não tem a menor importância se o jogo é belo ou é feio, espetacular ou medíocre, reinado dos craques ou dos pernas de pau. Tanto faz se for uma final de Copa do Mundo ou uma pelada de várzea.

Essa galera de psicopatas aboliu a turma do deixa disso entre as suas hordas. E todos nós bem sabemos que sem a turma do deixa disso, estamos irreversivelmente condenados à estupidez, à insânia, à lei da selva, à lei do cão, porque a turma do deixa disso é o superego coletivo. A turma do deixa disso é quem civiliza a turba e humaniza a malta. Os hooligans de qualquer país não têm nada de torcida organizada ou desorganizada. São só e unicamente gangues, são quadrilhas e assim devem ser tratadas com todo o peso e o rigor das leis.

3 comentários:

Anônimo disse...

Este gajo sabe lá o que diz....
Um hooligan procura confrontos apenas com outros hooligans e de forma leal.
Eu gosto de andar ao soco e depois?
Nunca agredi inocentes e ate ja protegi varios inclusive virando me contra os da minha cor.
Nunca roubei em estaçoes de serviço e se algum dos meus homens o fizer leva logo chapada na tromba.
Isso do que falas no texto não sao hooligans,sao marginais,banidos ou covardes.
Um hooligan nao rouba,nen agride inocentes.
Gosta de andar ao soco com os rivais que tambem gostam e que eu saiba a partir do momento que tamos num país democratico se 2 pessoas querem andar ao soco de livre vontade podem andar.
Exemplo disso sao os combates que ha de modalidades de artes marciais.

Anônimo disse...

algumas coisas concordo outras nao

Anônimo disse...

esse escritor tem o pensamento de um portugues daqueles que quando ouve falar em claques diz logo que sao uns animais etc etc...mas felizmente as pessoas cumeçam outra vez a integrar nas claques pena so ser nos momentos altos